Medido, pesado, e inteiramente visualizado, o António está de perfeita saúde, e recomenda-se. Tem um nariz empinado e pequenino (acho que é bem capaz de sair à avó Izelinda). E é muito dorminhoco. Tivemos que parar a ecografia a meio para lhe dar açúcar, abaná-lo bastante, a ver se mudava de posição e deixava que lhe vissem a cara e o coração.
Nós, as barrigas, nesse dia estávamos um desolo. Separá-mo-nos, mais uma vez (se bem que por pouco, muito pouco tempo). E nesse dia o nosso ânimo não estava no seu auge. Nem festejámos, convenientemente, o facto de termos visto o António, e de estar tudo bem. Acho que comemoramos quando nos juntarmos, outra vez.
E tem sido assim, esta barriga tristonha, a tentar arranjar ocupação. A pensar no futuro e a agarrar-me à maravilha que é ter o António, sempre, comigo. Penso muito nele. No seu bem estar. E tento, com muita força, não me deixar levar pela tristeza que sinto por estar longe do pai barriga.
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