Conversa sobre a barriguinha

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ontem fomos às "Conversas com Barriguinhas". Ouvimos o senhor da Criostaminal falar sobre a colheita do sangue do cordão umbilical para preservação das tais células. Ouvimos um enfermeiro (muito engraçado) falar sobre a comunicação intra uterina. Uma senhora que representava a Mustela. E viemos embora, antes da Nestlé falar de alimentação - estava um frio do camandro e o António pedia jantar!
A propósito da preservação das células estaminais - e queira Deus que nunca, mas nunca sejam precisas - eu estou convencida! Já viram se - o diabo seja surdo, cego e mudo (e, já agora, analfabeto) - o bebé (criança ou adulto, mesmo) precisa das ditas?! É nessa altura que pensamos porque raio não fizemos aquela coisa que não custava nada na altura?! Por mim, tá adjudicado!

António Feio

Lutou, até não conseguir mais...
Esta coisa da morte, mexe muito comigo, mas agora não me apetece falar nisso!

os senhores do google decidiram

quarta-feira, 28 de julho de 2010

... e nós temos que gramar com aquilo assim. Até podemos não gostar, mas é comer e calar.
- Se quiser ver imagens, é assim que vê! 
- Ah! e tal! mas não podemos escolher esta nova forma ou a antiga? 
- Não, que isto é à vontade, mas não é à vontadinha! 
E mai nada!

Cuidado com o que desejas

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tanto mal disse, tanto desejei despedir, tanto falei com o G. sobre o assunto, que a empregada despediu-se. Desde que a nossa Sónia se foi, que já rodámos três empregadas. Já instruimos três senhoras. De como gostamos a cama feita, a roupa passada, a casa limpa. Já se foram embora três. E o pior, é que acho que não consigo limpar tudo sozinha. É que já me custa lavar os pés e fazer a depilação nas pernas e pintar as unhas dos pés. Já me custa fazer qualquer coisa que implique dobrar a cintura inexistente. Quanto mais aspirar debaixo da cama, levantar tapetes do chão ou lavar a banheira... 
Conclusão: empregada procura-se!
Para a próxima, prometo pensar muitas vezes antes de falar... pelo menos, prometo tentar!

sensação de trabalho bem realizado é...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

...receber um sms a dizer: "gosto muito da minha casa nova - obrigado por tudo!"
Sentimento de concretização profissional, e felicidade por dar felicidade, e consciência de saber que se faz bem feito, e tantas mais coisas boas!

vais dar algum trabalho...

"Agora tenho que ir descansar a minha pele de pêssego", diz a minha sobrinha L., no alto dos seus-quase-seis-anos. A mesma que, aos 4 anos, já se sentava na cadeira de bebé, no banco de trás do carro, com a perna cruzada. Esta rapariga faz-se...

6 meses

Estamos crescidos. Muito crescidos. A pele estica muito e eu sinto. Nem acredito que ainda temos três meses para crescer e esticar... Ainda não incho (e acredito mesmo que não vou inchar nunca - ahahahahahaha!). 
Ontem fomos jantar sushi. Os pais foram namorar. Queremos aproveitar os últimos meses a dois. Não, porque a seguir vai ser mau, mas porque vai ser diferente. Mesmo que tiremos uma ou outra noite só para nós, iremos ser, sempre, mais que só nós dois (como é que se põe aqui um smile gigante?!). E gostamos de ser só dois. De namorar. De não ter horários para jantar, dormir ou tomar banho. Desconfio que vamos adorar ter isso tudo (e mais, muito mais) daqui a uns meses, mas por enquanto, há que desfrutar do que existe agora A comida estava óptima (ou ótima...) e o António adorou. Manifestou-se imenso durante o jantar (e agora era outro smile, daqueles mais discretos). Viemos para casa com um sorriso bom na cara. Tranquilos. Juntos. Os três (já somos sempre três, na verdade)! 

anulei a beatificação da empregada

terça-feira, 20 de julho de 2010

Depois de esfregar a banheira, limpar o ralo do lavatório e o pó ao quarto, temos pena, muita peninha mesmo, mas a D. Deolinda já não é santa nenhuma! A senhora veio ontem (for God sake). Pela segunda vez lhe pedi para limpar a banheira que estava a acumular aquela sujidade cinzenta onde fica a água com espuma. E acabei eu a esfregar a dita. Agora está branca. Imaculada. O ralo também já me começava a fazer comichão. Debaixo da tampa de inox que serve de tampa, estava a ficar preto! Aquilo vê-se, senhores!!!!! Além disto tudo, ontem quando nos fomos deitar e mexemos no despertador, tivemos que ter cuidado para não ficar com as mãos empoeiradas. E pronto! É este o meu desabafo. Depois de tentar convencer o G. a deixar-me limpar a casa (já lhe fiz a conversa uma vez, e levei um não peremptório!), vou reduzir-lhe as horas (pronto, deixo-a vir passar a ferro!). Mas pagar-lhe para depois ir limpar eu, acho um bocadinho estúpido! Não sei, digo eu...
Será que, com o aumentar da barriga, vou ter dificuldade em limpar a casa? Não é pelo tempo. Esse, tenho de sobra. O meu medo é a barriga que cresce a olhos vistos... Digam-me, senhoras de barrigas crescentes (e decrescentes, a seguir), o que acham? Vou penar para limpar a casa, ou até é uma tarefa exequível? 

eu, a doméstica

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ando armada em caseira. Doméstica mesmo! Ele é ver-me a ir às compras (supermercado). É ver-me arrumar a cozinha e fazer as refeições cá de casa. É ver-me arrumar o quarto e zonas de lazer... Acho que é o meu modo de me sentir um bocadinho menos inútil para a vida a dois. É que, assim, de repente, deixei de contribuir monetariamente para esta sociedade.
Hoje, até bife com batatas fritas, eu fiz. E não era um bife qualquer, não senhor! Empenhei-me! Pedi ao senhor do talho um bife bom (que eu, de carne, não percebo absolutamente nada - não a como, nem a cozinho há cerca de oito anos), e fiz um molho de natas (das verdadeiras, que cá em casa só se comem as de soja - sem colesterol) e cogumelos. Disse o pai barriga que estava muito bom! E eu, fiquei tão orgulhosa de mim mesma...

já voltou!

terça-feira, 13 de julho de 2010

As barrigas estão tão felizes, tão felizes, mas tão felizes, que até metem nojo. Não tem havido muito tempo nem coisas giras para escrever aqui, por isso não tenho postado. Mas estamos bem melhor, agora que estamos os três juntos. Gostamos mais quando assim é!
Hoje fomos ver se temos diabetes gestacional. De maneira que foi beber aquela coisa-que-até-nem-é-má-de-todo, a seguir à primeira picada, e esperar 1 hora para tirar mais sangue. Foi a alegria. Ainda para mais, porque a senhora enfermeira achou que o meu braço direito (o segundo) merecia ser mais torturado que o esquerdo (o primeiro). E na segunda vez, nem mãe, nem marido que me valessem. Estava completamente sozinha a enfrentar o medo da agulha.

dentro de poucas horas

sexta-feira, 9 de julho de 2010

... o meu Homem estará a caminho de mim. E eu, não sei se ria ou chore. Já me deu para as duas coisas... ao mesmo tempo. A única coisa da qual tenho a certeza, é que na madrugada de amanhã, serei muito mais feliz!

durante a caminhada matinal, penso na vida

Tenho andado a pensar nesta coisa de ficar em casa e não ter um trabalho fixo e um horário fixo. Se eu gostava que fosse assim? Sim. Sempre achei que iria trabalhar até me rebentar as águas e ter que ir, de táxi, para a maternidade. Mas também, sempre achei que iria trabalhar num sítio onde fosse feliz. Onde as pessoas não têm duas caras e tentam, só porque, fazer a vida dos outros infeliz. Onde não chego a casa triste. Onde não saio de casa pesada, sem vontade, nenhuma, de ir. Onde não tenho a obrigação de inventar trabalho e achar que o meu dia é inteiramente desperdiçado. Trabalhar num sítio, destes, onde me pagam miseravelmente mal, para aturar tudo isto (qualquer coisa abaixo dos 900€ é mau!), é impensável. E foi com esta certeza no coração que me vim embora (mesmo que temporariamente). Hoje em dia, giro o meu tempo. Tenho tempo para trabalhar, para dormir, para descansar, para me exercitar, para fazer almoço e jantar, para receber pessoas cá em casa, e para ir jantar com amigos. E sou, acima de tudo, mais feliz! E sendo eu mais feliz, todos os que me rodeiam (mesmo este que anda colado a mim) também o são. E, no fundo, se sair de casa e for atropelada por um camião, e for desta para melhor, é isso que importa. Ser feliz!

constatação do dia

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ainda consigo pintar as unhas dos pés! Claro que, com algum esforço, contorcionismo e suor. Mas ficam pintadas. Claro que, também, não ficam como antigamente, e demoro o dobro do tempo (já não demorava pouco). Mas o que interessa é que ficam pintadas!
P., não estás dispensada de vir ajudar a amiga, claro. Foi só um adiamento...

fim de domingo quase perfeito

domingo, 4 de julho de 2010

O sofá cá de casa (check), um episódio novo (que eu ainda não vi, pelo menos) da Anatomia de Grey na televisão (check) e, depois, dois episódios seguidos da Clínica Privada (check, check). 
Para ser mesmo perfeito, só falta o homem da casa (morro de saudades dele, em todos os momentos do dia-a-dia)

comprei um livro da treta

Depois de ler um sempre-bom-Richard Zimler (com Os anagramas de Varzóvia), comprei um livro que espero que me entretenha, assim, como me entreteve o Diabo veste Prada (a mim e ao jogador da bola que tenho dentro da minha barriga - irra! que o puto pensa que isto é o campo de futebol lá do bairro).

24 semanas e muito sono

Não sei se é porque estou debaixo do tórrido calor de Santarém, se é do bebé a crescer, mas energia, só tenho de manhã. A partir do almoço começa a deteriorar-se e vem em descida alucinante até às 22 horas, hora que só penso em dormir...

estas são lindas e já são do António

Foi a nossa primeira compra para o nosso bebé. Cinco fraldas reutilizáveis, do género das descartáveis (tudo se tira e põe para lavar). São do tamanho a seguir ao do recém nascido, até porque ainda não decidimos o que fazer com os primeiros meses - achamos um grande investimento comprar fraldas muito pequeninas para tão pouco tempo (temos sempre a opção das fraldas tamanho único ou as fraldas tradicionais). Agora vamos comprar outras marcas, para podermos comparar melhor. Pensamos ter, no total, umas 25/30 fraldas, para podermos lavar dia sim, dia não. Para já, o investimento foi de €95,00 - até parece muito, mas se pensarmos que será, apenas, de cerca de €500, o custo total de fraldas, até nem é muito!