obras

sexta-feira, 21 de maio de 2010



A casa da barriga está em obras. Não é bem a casa toda (mas parece). É só uns armários de aproveitamento do esconso. Estamos a isolar tudo (para não deixar entrar tanto calor e tanto frio - agora temos que nos preocupar com uma cria indefesa) e a revestir, novamente, com "pladur". De maneira que dito assim, parece que não é nada de jeito, mas na realidade, a minha casa parece um cenário de guerra. Os quartos estão atulhados de coisas (tudo o que estava nos ditos armários). As divisões com pavimento cerâmico (cozinha, casas de banho e marquise) estão polvilhadas de pegadas gigantes de homem urso - e o resto da casa estará também, mas como o chão é meio claro não se nota. O que se nota é o pó. Branco. Fino. Infiltrante em todos os buracos, buraquinhos e frestas. Imagino a roupa dentro dos roupeiros e das gavetas, com uma camada protectora de pó fino, que mal se nota, mas deixa a roupa hirta (e firme, como uma barra de ferro).
Estamos há duas noites a dormir em casa dos pais. É estranho. Por mais que seja a nossa casa, parecemos atarantados na mesma. As coisas não estão nos mesmos sítios que estão na nossa casa. A casa de banho é diferente. A sala também. Até o colchão é diferente. Ontem na cozinha, parecia que não sabia cozinhar. No final, até ficou gostoso o jantar. Mas parece que nada batia certo... Enfim. Parece que voltamos ao nosso ninho este fim de semana. E estamos ansiosos por isso!

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