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domingo, 30 de maio de 2010

E correu tão bem... em relação à noite com os sobrinhos. Pareciam dois anjinhos com direito a medalhas de mérito e tudo. Nada de birras, nada de questionar tudo e achar que só se podia fazer o que se queria. Nada de dizer que não gostava do jantar. Foi perfeito. Chegámos ao fim da noite, sentá-mos-nos no sofá e sussurrámos que tinha sido perfeito. Não estávamos cansados nem nada! Foi batalha ganha... pelo menos desta vez! 


A D. Cesaltina lá continua, sentada no degrau da escada, a chorar, a gritar e sei lá mais o quê. O que podemos fazer para ajudar, eu não sei. Não sei a quem telefonar. Só sei que, para além da angustia que a senhora sente, dos medos e todas as cenas que imagina e com as quais reclama, esta situação me angustia muito. Entro no prédio com um aperto no coração e passo o tempo, que a ouço, a sofrer. Gostava mesmo de conseguir ajudar. A ela e a mim.


O bebé está a crescer que nem doido. Na fotografia que tiramos todas as semanas já se nota bem a  diferença. Entretanto, na próxima semana (concluídas as 20 semanas) mudo o header do blog e todos passam a perceber também...
Já lá vai quase metade do tempo. Acho que a ansiedade aumenta. Até porque se aproxima da altura da ecografia morfológica, onde se mede tudo do bebé. E fica sempre aquela vontade de ter, mesmo, a certeza que está tudo bem!

medo...

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Esta noite vamos acolher os nossos sobrinhos rebeldes. É recebe-los, dar-lhes banho, jantar, ele segue para a cama, e passado pouco tempo é a vez dela. Supostamente às 22:30h está tudo sossegado (espero!) Mas... eles fazem birras. Ela tem ciúmes dele. Ele quer mexer em tudo o que ela mexe. Ela acha que pode decidir o que quiser sobre todos os assuntos. Ele morde e pontapeia... 
No fundo são uns amores e amo-os de morte, mas estou cheinha de borboletas no estômago (da ansiedade do que me espera), confesso!

a D. Cesaltina

No prédio onde vivo, vivem também uns senhores muito velhotes. São irmãos que se dão mal como água e azeite (que não se misturam). Ela tem 94. Ele 96. Ela está baralhada com muitos aspectos da vida, se bem que parece ter saúde. Ele está ali para as curvas. Nunca pára em casa e fuma que nem gente grande. É frequente ela gritar. Ora com os ladrões, ora com as porcalhonas. Quer uns, quer outras, fruto da sua imaginação. E dá dó. Porque são muito velhotes. Não têm família. Ninguém que olhe por eles. Que lhes limpe a casa, limpe o rabo e os mande para a cama quando baralham a noite com o dia.
Ontem, quando chegámos a casa, estava ela sentada nos degraus, às escuras, na entrada do prédio. Tinha uma poça de chichi que caía pelos degraus, e um sorriso forçado (ela sorri muito, por mais baralhada que esteja, mas ontem não conseguia). Tentámos levá-la para casa. Perguntámos se ela se sentia bem. Se estava tudo bem. Pois que não estava. Os ladrões! Roubaram-lhe as chaves e não lhas davam (por ladrões, ela referia-se ao irmão). Que tinha três. E que tinham roubado todas. De maneira que só saia dali, quando os ladrões lhe devolvessem as chaves. 
Fomos para casa. Eu, angustiada (também tive uma avó baralhada com a vida, mas com a sorte de ter alguém que a ajudava nessas alturas). Sem saber se devia ligar aos bombeiros, 112 ou polícia. Ela gritava, às escuras, sentada nos degraus da escada. A bem dizer, a D. Cesaltina não tem problemas físicos (visíveis) de saúde. É mesmo a cabeça dela que está velhotinha. Decidi-me pelo 112, que vieram depressa (mesmo depois de lhes explicar tudo!). E falaram com ela. E ela lá lhes explicou a história dos ladrões. Que devia tomar a medicação - e é ela quem trata disso (como se conseguisse lembrar-se). Que estava bem de saúde, graças a Deus.
Acho que a levaram. Não sei bem para onde. Mas espero que lhe tenham dado um banho quente e uma sopa reconfortante. 
Eu, continuo com o meu coração apertado. Por mais um idoso que paga impostos e, quando precisa, ninguém cuida dele. Pelos idiotas dos governantes, que só pensam nos seus carros topo de gama. Sim, porque esses senhores têm os pais bem cuidados, à conta das 3 pensões e do ordenado que ganham. A D. Cesaltina, só precisa de quem a apoie. Quem lhe dê a medicação a horas, para ela não baralhar o mundo.

terça-feira, 25 de maio de 2010



Às 18 semanas cresceu! Do sábado para o domingo, senti uma diferença enorme na barriga. Tenho muito comichão agora. Mais dores nas costas e dores de cabeça (nada de extraordinariamente forte, mas uma moinha chata, que aborrece e cansa). Canso-me mais. Tanto de estar sentada como em pé. 
Ontem vi-o. Mexeu-se cá dentro e empurrou a parede da barriga para fora. De tanto que estava a senti-lo (deitada de barriga para cima), levantei a t-shirt para olhar a barriga, não fosse dar-se o caso de ver alterações na pança. E não é que aconteceu mesmo?! Nada de muito óbvio, claro. Mas era uma qualquer parte do corpo dele, de certeza.  

faz-me espécie...

Indigna-me que, nas filas do supermercado, as pessoas não queiram nem saber se estou grávida, se estou "pesada", se estou inchada, se tenho dores. Irrita-me que olhem para a minha barriga, estejam na fila que devia dar prioridade às grávidas, idosos e acompanhantes de crianças de colo, e desviem o olhar como se não fosse nada com eles. Não significa doença, esta coisa da gravidez, mas que até sabe bem estar sentada ou a caminhar, sabe. Custa muito mais estar quieta, numa fila, agora que estou grávida, do que antes. Nos dias que correm, uso sempre um banco para cozinhar ou passar a ferro...

bom fim de semana

sexta-feira, 21 de maio de 2010



Este fim de semana, além deste calor delicioso, e de poder desfrutar dele na rua, vai haver festa. Duas até. Vamos andar entre Lisboa e Beja. Almoço de um aniversário, jantar de outro. Muita comida boa, muito carinho, muita amizade da verdadeira. Pouco descanso, é certo. Vai ser daqueles fins de semana que passam a correr e nem damos por ele, a não ser na segunda de manhã que nos apetece ficar mais um pouco na cama. Mas estar com aqueles que amamos também é importante. E de preferência, longe do pó da nossa casa (estou aqui a tentar ganhar coragem para ligar à empregada a pedir para ela vir trabalhar no domingo, umas horitas - claro que lhe pagamos devidamente, mas trabalhar no domingo é dose... e pedir é dose dupla!). 
De maneira que vou de fim de semana, descansar (vou tentar!), comer (com cuidado para não abusar nos doces, se não a enfermeira ralha comigo - medo!) e fortalecer laços de amizade. E esta parte é, sem dúvida, a melhor!

obras



A casa da barriga está em obras. Não é bem a casa toda (mas parece). É só uns armários de aproveitamento do esconso. Estamos a isolar tudo (para não deixar entrar tanto calor e tanto frio - agora temos que nos preocupar com uma cria indefesa) e a revestir, novamente, com "pladur". De maneira que dito assim, parece que não é nada de jeito, mas na realidade, a minha casa parece um cenário de guerra. Os quartos estão atulhados de coisas (tudo o que estava nos ditos armários). As divisões com pavimento cerâmico (cozinha, casas de banho e marquise) estão polvilhadas de pegadas gigantes de homem urso - e o resto da casa estará também, mas como o chão é meio claro não se nota. O que se nota é o pó. Branco. Fino. Infiltrante em todos os buracos, buraquinhos e frestas. Imagino a roupa dentro dos roupeiros e das gavetas, com uma camada protectora de pó fino, que mal se nota, mas deixa a roupa hirta (e firme, como uma barra de ferro).
Estamos há duas noites a dormir em casa dos pais. É estranho. Por mais que seja a nossa casa, parecemos atarantados na mesma. As coisas não estão nos mesmos sítios que estão na nossa casa. A casa de banho é diferente. A sala também. Até o colchão é diferente. Ontem na cozinha, parecia que não sabia cozinhar. No final, até ficou gostoso o jantar. Mas parece que nada batia certo... Enfim. Parece que voltamos ao nosso ninho este fim de semana. E estamos ansiosos por isso!

o início do Verão

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O calor chegou. De repente (e ainda bem - isto não sou eu a queixar-me!). E senti-me, pela primeira vez, grávida (e ainda bem - isto, continua a não ser uma queixa!). Inchei. Muito. Custou-me a andar. Queria caminhar, mas também só queria chegar a casa e esticar-me no sofá com os pés para cima. Bebi muita água (mas provavelmente, foi também pela sopa hiper salgada que comi ao almoço). E tinha uma dor de cabeça que acompanhava, em sentido contrário, a minha tensão. E foi só o primeiro dia do calor. O que significa, espero, que tenha tendência a habituar-me (ao inchaço, ao calor, ao desconforto de conseguir caminhar pior). E que, por isso, tenha tendência a melhorar. Hoje estou mais fresca. Já estou preparada para o calor bom que vem lá. Hoje, vai ser melhor. Espero...

o amor pode tudo

terça-feira, 18 de maio de 2010

No meio de tantos acontecimentos que nos deixam tristes por fazer parte de um país interesseiro, desinteressante, avarento, e que só se quer mostrar que pode, quando, na realidade não pode nada, há coisas que nos fazem bem. E hoje, sinto-me bem por fazer parte deste pequeno país. Sinto orgulho em ser portuguesa. Porque faço parte de uma comunidade que não descrimina quem ama. E isso, significa que valorizamos, também, o amor. 

Começamos a caminhar no sentido da adopção de crianças por todos os casais (espero!). E isto seria mais um passo no caminho do amor...

prece (as if...)

Ontem fui a um jantar-meio-festa-de-aniversário-de-criança. O meu sobrinho fez anos na sexta. Só conseguimos estar com ele ontem. E para jantar, juntou-se outro casal amigo que tem três filhos (coragem!). Nestas ocasiões, mais agora que antigamente, dou comigo a pensar como me vou safar daqui a uns anos (não tão longe assim). Eram cinco (só) crianças. Uma de oito meses. Duas de dois anos. Uma de cinco e outra de seis. As duas mais velhas, fizeram tropelias, atrás de tropelias. Desde comerem a taça de salgados (sem fome para jantar a seguir, claro!) a virarem do avesso (literalmente) a taça do doce, a correr pela casa com cambalhotas e gritos à mistura. Os dois do meio, sempre atrás das mais velhas. Querem fazer tudo igual. Brincar com as mesmas coisas (mesmo que haja triliões de outros brinquedos, não importa - querem aqueles específicos), fazer as mesmas asneiras (e aprendem-nas tão depressa), dar os mesmos gritos... A mais pequena, assim que acordou, só queria o colo do pai ou da mãe. Ficar quieta num sítio, sem o contacto físico do adulto que lhe cheirava a progenitor, não interessava. 

Conclusão: eram 22:30h, e eu estava pronta para dormir! Mete-mo-nos no elevador, olhámos um para o outro, e eu perguntei: será que vamos conseguir? Claro que vamos, eu sei. Mas se, com os filhos dos outros, eu fiquei derreada, de rastos, sem mais energia (enquanto que os piolhos estavam prontos para continuar, claro - com pilhas novas), como será quando for o meu? 
Deus, Tu ajuda-nos! Que nós precisamos de uma cria calminha, com energia Q.B. e que na hora certa (leia-se: quando os pais precisarem) vá dormir, qual anjinho dócil e obediente! 

de momento, só consigo sorrir...

domingo, 16 de maio de 2010

Dezassete semanas de gestação e o fim destas férias de-li-ci-o-sas! Consegui abstrair do facto de ser apenas um fim de semana. Consegui abstrair do facto de estar a dois dias do regresso ao trabalho. Consegui libertar-me do quotidiano e entrar no "mundo" das férias. 
Houve passeios à beira mar (não fosse o hotel mesmo em frente à praia). Houve refeições de peixe grelhado e salada (todas!). Houve leitura de jornais, livros e revistas, sentados na esplanada, sobre o mar. Houve namoro e sempre, mas sempre, muita tranquilidade. Falámos muito com o António. Observámos enquanto ele cresce. Mergulhámos na piscina, os três. Saboreámos o dolce fare niente. De manhã à noite. Sempre debaixo de um céu lindo, azul, com o Sol e os nossos sorrisos a acompanhar. 
Regressámos cedo, no domingo. Parámos para almoçar a primeira sardinhada no pão, numa esplanada no centro de Setúbal. E voltámos a confirmar o sentimento de felicidade que nos acompanhou nestas férias! Só não consegui alterar estar cor de lula crua que é tão minha. Mas espero que na próxima vez consiga. Espero que o sol e o calor ajude. E já estamos a fazer planos para as próximas...

Eu, as minhas amigas hormonas...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

...juntamente com o António, claro, andamos ao rubro. Qualquer coisa triste, é um melodrama ao estilo do melhor filme de Hollywood, daqueles que choramos com o lenço numa mão e a caixa na outra (enquanto no chão amontoam-se lenços ranhosos). E qualquer motivo de sorriso é uma festança daquelas que abanam os santos no céu!
Ontem, o G. anunciou que vai voltar a Angola. Por quatro semanas. Dizem. Nós nunca sabemos se é mesmo pelo período determinado (da última vez era para ter ficado quatro, ficou oito!). Nós, o António e eu, ficámos devastados. Chorámos muito. Os dois. Sofremos muito. Os dois. Mesmo com as férias, tão desejadas, já no dia a seguir, ficámos no chão, os dois, sem conseguir sorrir com a alegria que é passarmos tempo juntos! 
À noite, tivemos que falar com ele, eu e o G. dissemos-lhe que ia correr tudo bem. Que estávamos tristes, mas logo, logo, iríamos estar juntos de novo. E era nesse sentimento que tínhamos que concentrar as nossas forças. Acreditem ou não, mas as dores ligeiras que tinha na barriga, passaram. Acreditem ou não, as nossas palavras e o nosso toque na barriga, acalmaram o António. 
É mágico este laço que criamos com o nosso filho, mesmo sem o ter visto, sem o ter segurado no colo, sem o ter tocado. Gerar um Ser dentro de mim, é realmente mágico!

desejos de grávida (os quais não podem ser recusados)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Este fim de semana vamos de férias! Quaisquer duas noites que sejam sair da rotina e mudar de ares, para mim, tem cheiro a férias. De maneira que vamos. Namorar. Muito! Caminhar junto ao mar, com aquela imensidão de água azul ao nosso lado. A respirar ar diferente. Sem telemóvel. Sem computador. Sem compromissos sociais, familiares ou de outra natureza qualquer. Vamos. Enquanto somos três disfarçados. Porque na realidade já somos três - e adoramos! Queremos aproveitar estes últimos meses desta nossa condição de sermos dois, no agregado familiar. A seguir, vamos desfrutar (muito, tenho a certeza) do facto de sermos três. Mas, por enquanto, queremos saborear a dois. Noites tranquilas. Pequenos almoços, almoços e jantares românticos. Passeios de mãos dadas sem horas para comer, mudar fraldas ou dormir... Este fim de semana vamos de férias! 

pergunto eu:

terça-feira, 11 de maio de 2010

Com a crise económica com a qual vivemos, será que faz sentido todos os milhões que temos gasto com a visita do Papa? Não será esta visita um momento de esperança para quem te fé, e nesse sentido, não poderia ser feito (a missa, as reuniões) em locais já existentes?  Com oferendas, do tipo vinho do Porto, pastéis de nata, e flor de sal ali da ria Formosa? Ser Papa e representante da fé de tantas pessoas, não é, acima de tudo, despojar-mo-nos do que é material? 
Mas isto sou só eu, que apenas controlo as minhas finanças,e faço-o a meias (ainda por cima) e não movimento milhões (com pena, muita pena) por mês.

as histórias que nos contam

E pronto! Eu que estava completamente convencida de que não sou maricas, nem esquisita, nem me dou a melindrices, e tinha decidido, com toda a certeza do mundo, ir para a natação, apesar da remota hipótese de ter uma infecção urinária ou outro tipo de infecção "lá em baixo", acabei de ficar em dúvida. Contaram aqui (e há sempre boas histórias que contam, e que eu tento não ouvir) que no caso dela, a médica tinha dito que não! Que se apanhasse uma infecção era muito complicado tratar. Que piscina, nem vê-la! 
Acho que vou fazer um reboot à minha cabeça e esquecer o que ouvi. Pois que a MINHA médica disse que podia. Que não havia problema. Claro que tinha que ter cuidado com a higiene (sabonete de glicerina é o melhor), mas até escreveu uma "carta" a dizer que não havia qualquer tipo de contra-indicação. De maneira que ontem, lá fui fazer um teste (traduzido em quatro piscinas) para ver em que nível me enquadrava - fui tentar uma nova piscina, com esperança de um balneário mais arejado, menos com a sensação de está-aqui-um-calor-e-humidade-que-até-vestir-a-cueca-custa! E gostei. Tanto! Adoro nadar. E o António também vai gostar muito. Não gostámos do balneário, mas temos bom remédio: voltar à piscina antiga que até é mais em conta e mais perto de casa. 
Vou fazer tudo sem mariquices. Sem melindrices. Sim, porque antigamente, no tempo das minhas avós e até da minha mãe, não havia cá destas coisas. Cada um fazia o que sempre fez. Que gravidez, não é doença!

novas descobertas

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ontem descobri que fazer a depilação grávida (à semelhança de pintar as unhas dos pés), é como ter, sempre, uma bola entre a barriga e as pernas. Torna a coisa muito desconfortável. 
Por estes dias, estou a tentar descobrir como trabalhar com este sono incrível, que se apodera de mim e não vai embora... 

16 semanas

domingo, 9 de maio de 2010

Parece que, por esta altura o bebé já tem os olhos no sítio certo. Boa! As pernas e os braços estão quase na proporção certa. Já tem unhas e começa a fazer um monte de caretas e caranhontas! Já só falta a sensibilidade das minhas mamas reduzir. De momento, sou mamas com pernas.
Ah! Não sei se é real ou não, mas acho que o sinto. Sinto bolhas a passear no meu baixo ventre. Só pode ser ele!

Vou ali à sanita outra vez e já venho!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A senhora enfermeira que me disse para consumir menos hidratos de carbono (e me faz passar alguma fome...) disse-me, também para beber água. Litro e meio. Acho que vou fazer ligação da directa da minha bexiga à sanita. 

15 semanas e 4 dias

quinta-feira, 6 de maio de 2010


Acordámos com o desejo de ver o bebé. Ficamos muito ansiosos por o espreitar, mesmo sabendo que está tudo bem. Apetece ter uma janela na barriga, para o poder ver sempre que apetece (tipo: sempre!)
Por esta altura, de manhã, pareço apenas gordinha. E à noite já pareço uma grávida convicta! As mamas doem-me. Muito. Mas já doeram mais. E os sinais de que tenho um bebé comigo, o tempo tempo, agarrado a mim que nem lapa, são apenas estes. A barriga crescente e as mamas doridas. Tem sido maravilhoso! Sem enjoos, sem tonturas, sem cansaços... só a parte boa de sentir que estou a gerar uma vida. E é tão grandioso que nem consigo descrever o que me faz sentir esta consciência!
O bebé (já podemos tratá-lo por António - não há dúvidas: é um menino!) está óptimo. Cheio de espaço para existir. Mexe-se muito durante as ecografias, a não ser que esteja a dormir, dormitar, ou apenas a descansar, como hoje. Nestes casos, precisamos de o mexer para ele acordar.
Eu, barriga, crescente, parece que estou gorda! Tenho 3 Kgs a mais do que deveria ter por esta altura. Parece que vou ter que reduzir os hidratos de carbono e abusar nos vegetais. Comer de duas em duas horas. Fruta fora das refeições. E uma série de outras recomendações que prometo cumprir (ou tentar, na maior parte das vezes).
Ando feliz! E essa é a parte mais importante de todo o processo. Sentir-me mãe, mulher. Adorar ter uma barriga que cresce e passar por todas as transformações que estão a acontecer.